terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Word of Welcome" na VU

Na quarta-feira passada, dia 25/8 teve esse evento para os estudantes internacionais, na VU (se pronuncia o V quase como um F, e o U tipo francês.... sim tô FU). A propósito, VU é uma sigla pra Vrije Universiteit, ou universidade livre, livre do estado e da igreja. A Holanda é marcada pelo liberalismo tanto social (tolerância entre as mais altas do mundo com as diferenças das pessoas) quanto econômico, já que é um país que sempre fez comércio no mundo todo desde muito tempo atrás, são comerciantes natos. Ok, o parêntese se alongou demais, vou ao assunto, uma das palestras das boas-vindas.

A professora Monika, que nem lembro de qual faculdade é, fez uma palestra sobre encontros culturais e contou uma historinha em que segundo ela pode-se perceber os valores prezados pelas diferentes culturas e conjunto de valores pessoais, talvez até mais o segundo do que o primeiro.

A história é a de Peter, Paul e Mary... e Simbad também, vai.

Peter e Mary eram casados. Veio uma forte crise econômica e Mary acabou sendo demitida, pois sua empresa teve de cortar uma boa parte de seu pessoal. Tudo ficou muito mais difícil na vida do casal, mas Peter viu que poderia dar um jeito na situação trabalhando numa carga horária muito maior. Peter mal aparecia em casa, de tanto que teve de trabalhar para sustentar o casal. Mary, sem o que fazer, foi prá rua e avistou, do outro lado da ponte, um homem, Paul, o artista. Achou interessante o que viu e resolveu atravessar a ponte. Paul e Mary começaram a conversar e com o tempo foram ficando íntimos e passaram a ter um caso.
Num dia chuvoao, de tempestade, Peter ligou para Mary dizendo que chegaria mais cedo em casa, que conseguiu se liberar do trabalho. Mary estava na casa de Paul, o artista e resolveu voltar correndo pra casa, só que a ponte se rompeu e ficou sem acesso de volta pra casa. Ela encontrou um barco, cujo dono era Simbad. Simbad aceitou levar ela até o outro lado, mas cobrou um valor cuja quantia ela não podia pagar, e teria de ser adiantado, então não aceitou a ideia de pagar assim que chegasse ao destino. Mary então retornou à casa de Paul e pediu dinheiro a ele, desesperada. Paul disse que a relação deles era de amor e não de negócios/dinheiro, então não deu a Mary o dinheiro que ela pediu. Mary voltou a falar com Simbad, tentando mais uma vez negociar a viagem ao outro lado do rio. Simbad mais uma vez falou que numa chuva dessas aí sim que não atravessaria de graça, mas que ela poderia pagar de "outro jeito"... Mary negou, e numa atitude totalmente desesperada tentou atravessar o rio a nado, e nada, morreu afogada.

Quem é o moralmente/eticamente mais incorreto: Peter, Paul, Mary ou Simbad?

7 comentários:

  1. peter não foi colocado numa situação casca pra que possamos julgá-lo... dá o retorno aí! já vi que vou adorar teu blog.

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  2. Tampouco sabemos se Peter estava somente ocupado do trabalho, não é?

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  3. Mary, quando você perdeu o emprego, você tentou procurar outro emprego ou outro homem?

    Ah, você procurou outro homem porque o seu voltava tarde pra casa!? E o que mesmo você estava fazendo naquele dia chuvoso, quando teu marido chegou cedo em casa?

    Responda p****! Ahhh...

    Sem mais perguntas meritíssimo!

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  4. Peter somente ocupado no trabalho é uma premissa da historinha! :)

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  5. Niilista: não importa, todo mundo morre.

    Machista: só minha mãe não é puta.

    Corno manso: devia ter dado mais atencão a mulher.

    Minha resposta: acho que a Mary - e o Paul se ele sabia que a Mary era casada. E o Peter se tava comendo a secretária.

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  6. Ninguém vai dizer que o Sinbad representa o capital e portanto ele é a personificação do diabo, golpista e etc? Afinal se o capital não fosse tão importante ele teria a ajudado, ou não? Sinbad é no mínimo mesquinho, capitalista ou não.

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